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http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=517FDS006 FUROR INFORMACIONAL Por Paulo Nassar em 23/12/2008 | |
Vivemos dentro de uma grande máquina de esquecimento. Nela, o hábito é produzir enlouquecida e velozmente informação, claro que nem sempre nova. Notícia efêmera, fugaz, que foge da interpretação e de uma possível geração de conhecimento, porque é informação que objetiva estimular e acelerar a produtividade e o consumo, sem se importar com uma grave conseqüência: o alto custo social e ambiental. Nem mesmo a destruição de instituições, empresas, sociedades e comunidades inteiras parece nos tocar, alertar, ensinar. Já não nos lembramos mais de nada que tenha acontecido há mais de 20 minutos, um atestado da nossa triste condição de prisioneiros do momento, do instante. Contra a memória, é possível apostar – e ganhar. Ela, a cada dia é elevada à condição de mito administrado. A memória que quer se tornar viva é alvo de reação. Nos últimos meses, na Espanha, estabeleceu-se uma grande discussão pública sobre responsabilidade histórica com o objetivo de identificar os milhares de mortos republicanos, assassinados pelos franquistas, durante a Guerra Civil espanhola e, até então, jogados em valas coletivas. É um tema traumático. E nos lembra os debates sobre os presos políticos, torturados e desaparecidos, no Brasil, Argentina, Chile e outros países sul-americanos, nas respectivas ditaduras dos últimos 40 anos. |
Residência eleitoral
Paraná
Até o presente minuto, Antonio Marcos Gasparin criou 0 debate(s) no Democracia, inseriu 0 comentário(s) nos debates criados por outros usuários e participou com 0 comentário(s) de seu(s) próprio(s) debate(s). 0 foi o total de "apóio" clicado por Antonio Marcos Gasparin em debates elaborados por terceiros, enquanto 0 entrega o número de "apóio" conferidos para si próprio(a). Já com relação aos megafones, o total de cliques efetuados por Antonio Marcos Gasparin até o momento é 0 , sendo positivo(s), 0 negativo(s) e 0 megafone(s) em seus próprios comentários. Destes, 0 megafone(s) foi(foram) positivo(s), enquanto 0 foi(foram) negativo(s). Antonio Marcos Gasparin vem participando dos abaixo-assinados criados no Democracia com 0 assinatura(s) e até agora criou 0 abaixo-assinado(s).
Sete dicas para a redação
1. Concisão: cortar palavras desnecessárias facilita a leitura, principalmente em um meio de comunicação veloz como a internet
2. Objetividade: vá direto ao ponto, sem rodeios, para que todos entendam rapidamente a sua mensagem
3. Clareza: escolha palavras compreensíveis a todos, escrever difícil não é escrever bem
4. Sustentação: use argumentos sólidos e referências em links e imagens para fundamentar o seu debate
5. Credibilidade: lembre-se que o português correto e o embasamento dos textos são itens fundamentais para que compartilhem da sua causa
6. Público-alvo: tente se colocar no lugar do seu leitor, faça perguntas a si mesmo e veja se seu texto as responde
7. Interatividade: escreva de modo convidativo, sem linguagem publicitária, mas com ritmo e criatividade
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A maioria dos jornalistas ainda resiste à idéia de que os blogs tendem a ser um componente obrigatório na atividade informativa. As restrições vão desde a questão da credibilidade até à caracterização dos blogs como veículos de opiniões pessoais e como ambiente para fofocas de bairro. Embora essas restrições e questionamentos tenham algum tipo de fundamento, elas dificultam a percepção de uma realidade mais ampla, em que fica cada vez mais claro que sem os blogs a imprensa, como a entendemos hoje, deixa de ser viável para se transformar apenas numa newsletter para segmentos restritos do público consumidor de informações. A inviabilidade da sobrevivência do modelo atual de produção de notícias vem do fato de que os jornais, rádios, emissoras de televisão e até as páginas noticiosas na Web não têm mais condições de cobrir, apenas com o seu staff, toda a ampla agenda de interesses do público. É uma situação quase matemática. A agenda de interesses cresceu exponencialmente por conta da avalancha informativa gerada pela internet, ao mesmo tempo em que as receitas das empresas jornalísticas caíram vertiginosamente por conta da migração publicitária para a Web e da mudança de hábitos dos consumidores de notícias. A conta não bate. A única alternativa que parece viável no momento é ver os blogs não como um obstáculo, mas como um componente do processo de produção de notícias jornalísticas. Mas para isto é preciso levar em conta algumas especificidades deste tipo de ferramenta de comunicação: 1) Os blogs têm duas características centrais: a temática local e a publicação de opiniões pessoais. 2) A preocupação com o local vem da própria natureza do blog, produzido em quase 90% dos casos por indivíduos cuja principal característica é conhecer bem uma área geográfica ou um determinado campo de conhecimento, hobby ou profissão. Em teoria, todas as duas áreas são de grande interesse jornalístico pelo potencial de produzir notícias. 3) O caráter opinativo dos blogs é uma decorrência da qualificação intelectual dos seus autores, em geral indivíduos que dominam muito bem determinadas áreas do conhecimento mas não podem ter a função testemunhal de um jornalista profissional ou de um blogueiro quando estes se encontram no local onde ocorrem os fatos. Aqui, também, em teoria, o blog opinativo pode ter uma função chave na contextualização de noticias jornalísticas. Procurando ver a floresta e não apenas as árvores, é possível constatar que um blog local pode virar peça da informação global com a mesma importância, ou até maior, do que os correspondentes estrangeiros ou enviados especiais. Um blogueiro de Tegucigalpa faz jornalismo local ao publicar informações sobre a crise hondurenha, mas ganha status global quando suas informações servem de base para o material jornalístico da imprensa internacional. Menosprezar os blogs alegando que eles só repercutem o que é publicado na imprensa convencional é ver apenas uma parte do problema, ignorar de onde vem a notícia nos dias de hoje e tentar preservar um certo ar elitista do jornalismo. Visto nesta perspectiva, é absurdo descaracterizar o blog pelo fato de ser local e produzido por uma pessoa. O que a imprensa deveria fazer é cultivar de forma cada vez mais intensa e sistemática o que especialistas como o australiano Axel Bruns[1] chamam de gatewatching, em oposição ao gatekeeping. Em vez de priorizar a seleção de notícias que serão passadas ao público (gatekeeping ou porteiro de noticias, uma função em extinção), os profissionais deveriam preocupar-se mais em procurar saber o que está sendo publicado nos blogs (gatewatching) para identificar fatos e tendências novas que serão usadas para informar leitores, ouvintes e telespectadores. A outra grande questão é a da credibilidade dos blogs, um tema bem mais complexo porque mexe com valores vigentes há séculos e que se baseiam no principio de que determinadas pessoas ou instituições têm o poder de certificar o que é verdadeiro ou falso. No contexto da avalancha informativa, os instrumentos tradicionais como checagem de notícias, imparcialidade, isenção e objetividade passam a ter cada vez mais um caráter relativo já que dificilmente uma redação terá condições de chegar à essência dos fatos dada a complexidade das notícias e o ritmo frenético de publicação das mesmas. A imprensa não pode mais garantir sozinha toda a verdade porque isto é materialmente impossível. O mesmo mecanismo se aplica aos blogs. Assim, tanto os jornalistas como os consumidores de informação e os próprios blogueiros não têm outra alternativa senão apoiar-se na chamada leitura crítica, que não tem nada de pejorativo e nem está baseada na desconfiança. A leitura crítica, sobre a qual poderemos conversar mais noutro post, está fundamentada na dúvida gerada pela constatação acaciana de que ninguém é dono da verdade. Se ninguém pode saber tudo, todos nós temos algo que desconhecemos, algo sobre o qual temos dúvidas. Ter dúvidas na atividade jornalística é adotar a leitura crítica como ferramenta para aumentar a credibilidade na informação. [1] Bruns é o autor do livro Gatewatching, Collaborative Online News Production. Ele é professor de jornalismo e doutor em comunicação. |
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imprensa em questão Há momentos em que a classificação temática que reina nos grandes jornais brasileiros parece gritantemente arcaica. E como os jornais dão o tom e definem os paradigmas jornalísticos dos demais meios de comunicação, a mesma decrepitude fica visível na mídia eletrônica, com a agravante de que, sendo mais recente e moderna, deveria obrigatoriamente diferenciar-se através da inovação. O FASCISMO, OS FASCISMOS Contradições do jornalismo segmentado Alberto Dines 9 comentário(s) CASO DAS ESCUTAS Imprensa portuguesa em polvorosa Rogério Christofoletti 0 comentário(s) JORNALISMO CULTURAL Onde estão os cronistas? Washington Araújo 28 comentário(s) CRISE EM HONDURAS Dogmas em destaque na imprensa Maurício Caleiro 40 comentário(s) As liberdades seletivas Luciano Martins Costa 4 comentário(s) Sem olhos em Tegucigalpa Leandro Fortes 5 comentário(s) Imprensa brasileira, de facto ou interina? Gilson Caroni Filho 18 comentário(s) LEITURAS DE VEJA Uma revista megalômana Luiz Antonio Magalhães 89 comentário(s) LEITURAS DA FOLHA Da arte de não admitir erros Luis Nassif 8 comentário(s) REVISTAS EM CRISE A vida ficou muito difícil Matías M. Molina 3 comentário(s) CRISE EM HONDURAS 2 O fundamento legal omitido Dalmo de Abreu Dallari 145 comentário(s) Complexo de vira-lata Luciano Martins Costa 9 comentário(s) [topo] jornal de debates Jornal de Debates® e Jornal de Debates.com® são marcas registradas do Instituto Projor No debate acadêmico sobre a prática profissional do jornalista, há décadas é discutida a contradição que envolve uma atividade que se pretende neutra e objetiva – profissional – e, ao mesmo tempo, atribui a si mesma a representação dos interesses públicos. Da mesma forma, o discurso dos grupos de mídia mistura profissionalismo jornalístico com defesa dos interesses da sociedade. COMUNICAÇÃO & DEMOCRACIA A ideologia uniforme da mídia Venício A. de Lima 10 comentário(s) RÁDIO GLOBO / HONDURAS Jornalismo de resistência Elaine Tavares 4 comentário(s) LEITURAS DO OBSERVATÓRIO Má vontade e críticas severas Almyr Gajardoni 14 comentário(s) LEITURAS DA FOLHA A internet e a campanha eleitoral Marcelo Pereira Borges 1 comentário(s) PNAD 2008 Comunicação, a natureza humana e o fogão Carlos Tourinho 1 comentário(s) IMPRENSA & GEOPOLÍTICA Mídia esconde Banco do Sul César Fonseca 9 comentário(s) [topo] monitor da imprensa As duas emissoras fechadas pelas autoridades hondurenhas transmitiam regularmente ligações do presidente deposto. Um porta-voz da polícia afirmou que o Canal 36 e a Rádio Globo foram fechadas por terem incitado a revolta popular. As restrições às liberdades civis devem ser mantidas por 45 dias, e expiram duas semanas antes da data marcada para a eleição de um novo presidente. HONDURAS * Governo provisório fecha estações de rádio e TV 1 comentário(s) WILLIAM SAFIRE (1929-2009) * Morre colunista conservador do NYT 0 comentário(s) ACIDENTE DA GOL * Viúva processa repórter americano por difamação 2 comentário(s) FRANÇA * Jornalista transforma escândalo político em arte 0 comentário(s) 30/9/2009 1/10/2009 2/10/2009 [topo] circo da notícia Seguir a Constituição significa liberar os meios de comunicação para que publiquem o que quiserem, sujeitos, porém, a processos judiciais. Em princípio, tudo OK. Na prática, a coisa é um pouco diferente. Os processos são lentos, de tal maneira que a reparação de eventuais danos fica para muito mais tarde, sem efeito aparente. armazém literário Quem lê, escreve melhor, pois domina um código que para a fala chega a ser estranho, tendo em vista os contextos. Todos os outros usuários da língua utilizam com discernimento os dois códigos, já que a língua semelha uma roupa. Os leitores não vão à praia em traje de gala ou passeio completo e não recebem o diploma de curso superior vestindo sunga ou biquíni. [topo] caderno da cidadania Ela tem 24 anos, está grávida e foi condenada a quatro anos de prisão, em regime semi-aberto, depois de ter cumprido 53 dias de prisão em 2008. Tinha sido presa em flagrante. O crime de Caroline Pivetta, mais conhecida como Caroline Susto, ou melhor, como “a pichadora da Bienal”, foi fazer parte de uma invasão (eram quarenta pessoas) ao prédio da Bienal e rabiscar as paredes nuas do segundo andar do prédio. PICHADORA DA BIENAL Quando a Justiça é rápida Ligia Martins de Almeida 3 comentário(s) ECONOMIA DO CONHECIMENTO A educação brasileira e seus números Gabriel Perissé 1 comentário(s) ENTREVISTA / CRISTIANE PARENTE O papel do jornal na educação Marcus Tavares 0 comentário(s) ELEIÇÕES 2010 Reforma coíbe uso de propaganda paga na internet Valério Cruz Brittos e Rafael Cavalcanti Barreto 1 comentário(s) NOVAS TECNOLOGIAS A colaboração na educação online Israel Silva de Macedo 0 comentário(s) NOME AOS BOIS Golpe de Estado é golpe de Estado Fábio de Oliveira Ribeiro 5 comentário(s) [topo] interesse público Elaborado pelo FNDC, o Programa para a Democratização da Comunicação no Brasil tem como uma de suas premissas estratégicas a constituição do controle público sobre o conjunto de sistemas de comunicação no país. Para a entidade, a Conferência é o espaço propício à formulação de políticas públicas que fortaleçam essa elaboração. [topo] feitos & desfeitas Elaborar a vida de forma individualizada durante todo o ciclo de história da humanidade nunca representou consistência temporal. A construção do comportamento humano sempre se espelhou nos reflexos que esta causaria. Sendo o ser humano um ser social por natureza ou condição, compreende-se que na sociedade ele se constrói. Dentro da sociedade ele se encontra e é encontrado. COMUNICAÇÃO & SOCIEDADE Uma reflexão sobre ética Eliezer Belo 2 comentário(s) ENTREVISTA / JOÃO CARLOS BARBOSA ALCKMIN Estadão censura radialista Ricardo Faria 5 comentário(s) COMUNICAÇÃO & POLÍTICA Maior desafio é a garantia da democracia Carlos Tourinho 0 comentário(s) JORNALISMO DO ECO Em busca da verdade interessante Gabriel Marquim 0 comentário(s) MÍDIA & VIOLÊNCIA Relacionamento conflituoso na busca de informação Alcy Belizário de Souza 0 comentário(s) SENSACIONALISMO Afronta à inteligência Artur Salles Lisboa de Oliveira 0 comentário(s) PARCIALIDADE & AMBIGUIDADE Delegados cearenses, exoneração ou afastamento? João Paulo de Oliveira 0 comentário(s) MÍDIA & SOCIEDADE Comunicação, uma necessidade inata Luís Olímpio Ferraz Melo 0 comentário(s) Estatus e expectativas de cidadania Jacob (J.) Lumier 0 comentário(s) COLUNISMO SOCIAL Sarah Palin, retrato íntimo Elvira Lindo (em espanhol) 0 comentário(s) FARO JORNALÍSTICO Notícia bomba Enric González (em espanhol) 0 comentário(s) MÍDIA & CRITICIDADE Cachorro que late não morde Marcos Vinícius Almeida 3 comentário(s) OBSERVAÇÃO DO LEITOR Crise em Honduras é nova Escola Base? Dalvo José Rossi * Ricardo Novaes * Paulo Ricardo Chenquer * Paulo Gileno Cysneiros 0 comentário(s) HISTÓRIA & MEMÓRIA Pedra e afeto Paulo Nassar, de Washington 0 comentário(s) [topo] tv em questão A crise nas redes americanas é grave. Talvez ainda mais grave do que a crise que assola as instituições financeiras ou as grandes montadoras de veículos. Afinal, na TV aberta, essa decadência já acontece há alguns anos. Segundo pesquisa divulgada pela Associated Press, “mais de 2,5 milhões de pessoas deixaram de assistir à programação das redes ABC, CBS, NBC e Fox Networks na primavera de 2007”. TV ABERTA Presente difícil, futuro duvidoso Antonio Brasil 2 comentário(s) TV GLOBO Juro que vi e ouvi Celso Vicenzi 3 comentário(s) 40 ANOS DE TELEJORNAL O entrevistado e o entrevistador Carmen Maria Baptista Corrêa 1 comentário(s) TV VERDES MARES CARIRI A falsa regionalização televisiva Ismar Capistrano Costa Filho 3 comentário(s) [topo] diretório acadêmico Por mais violenta que fosse a atitude do governo militar junto à sociedade, havia o respaldo de setores civis. Isso porque a política adotada pela ditadura favorecia a concentração de renda para as classes mais altas, bem como elegia uma proposta de realizar obras “faraônicas” estimuladas por incentivo do governo norte-americano. [topo] entre aspas FIM DE SEMANA, 26 E 27/9 Franklin Martins conquista espaço e poder no governo 0 comentário(s) Folha de S. Paulo - 1 0 comentário(s) 29/9/2009 [topo] voz dos ouvidores FOLHA DE S. PAULO Carlos Eduardo Lins da Silva São Paulo, SP 1 comentário(s) UOL Mara Gama São Paulo, SP 0 comentário(s) TV CULTURA Ernesto Rodrigues São Paulo, SP 0 comentário(s) O POVO Rita Celia Faheina Fortaleza, CE 0 comentário(s) THE NEW YORK TIMES Quando o escândalo é liberal, olhos fechados Sobre artigo de Clark Hoyt 0 comentário(s) [topo] |
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